Ações terapêuticas.
Estimulante cardíaco.
Propriedades.
Trata-se de uma amina simpatomimética com atividade adrénergica e dopaminérgica.
Indicações.
Estados hipotensivos seguindo-se à administração de anestésicos por via raquidiana e fármacos anti-hipertensivos, durante ou após a administração de ciclopropano ou de anestésicos halogenados, e para controlar a taquicardia supraventricular.
Posologia.
Adultos: via intravenosa, 5mg a 10mg; via intramuscular, 5mg a 20mg. Crianças: via intravenosa, 80mg por kg de peso corporal; via intramuscular, 250mg por kg de peso corporal.
Superdosagem.
A hipertensão arterial pode ser tratada mediante administração de fentolamina (5mg) por via intravenosa.
Reações adversas.
As principais reações adversas compreendem cefaléias, sensação de frio, outras sensações cutâneas resultantes da piloereção, sensação de afogamento no pescoço e peito, premência urinária, bradicardia excessiva e vômitos em jato após a administração de metoxamina em altas doses.
Precauções.
Recomenda-se administrar com precaução em pacientes com doenças cardiovasculares. Convém ajustar as doses iniciais em pacientes com hipertireoidismo, naqueles que tenham sido tratados com inibidores da monoaminoxidase nas duas semanas anteriores e naqueles pacientes hipertensos com queda temporária da pressão arterial em função de anestesia espinal. Não é recomendável utilizar o fármaco juntamente com anestésicos locais com a finalidade de prolongar a ação destes últimos nos locais de aplicação. Não administrar durante a gravidez ou a lactação.
Interações.
Outros compostos de ação simpatomimética como os descongestionantes, certos inibidores do apetite e fármacos psicoestimulantes similares à anfetamina ou os inibidores da monoaminoxidase interferem com a biotransformação da metoxamina e podem causar um aumento do efeito desde fármaco.
Contra-indicações.
Hipersensibilidade ao fármaco e hipertensão grave preexistente.