Ações terapêuticas.

Antibiótico.

Propriedades.

Trata-se de um antibiótico b-lactâmico, do grupo das penicilinas, bactericida, que inibe a biossíntese dos mucopeptídeos da parede celular bacteriana, Seu espectro limita-se a bactérias Gram-positivas como: estafilococos, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae. Sua eficácia é maior durante o estado de multiplicação ativa dos microrganismos sendo, além disto, penicilinase-resistente. Após penetrar na corrente circulatória, une-se a proteínas plasmáticas em cerca de 94%, difundindo-se amplamente por todos os tecidos, exceto sistema nervoso e olho. A oxacilina é eliminada pela urina por filtração glomerular e secreção tubular ativa, e pela bile em grande quantidade. Sua meia-vida média é de 1,5 horas.

Indicações.

Infecções causadas por Staphylococcus aureus produtores de penicilinase.

Posologia.

Adultos e crianças cujo peso esteja acima de 40kg: infecções leves a moderadas: 250mg a 500mg cada 4 a 6 horas. Infecções graves: 100mg/kg por dia a cada 4 e 6 horas. Dose máxima em adultos: 12g por dia. Dose máxima em crianças: 100 a 300mg/kg por dia.

Superdosagem.

Instituir tratamentos sintomático e de suporte, que podem incluir diálise peritonial ou hemodiálise.

Reações adversas.

Urticária, edema angioneurótico, laringospasmo, broncospasmo, hipotensão, colapso vascular, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, doença do soro, edema de laringe, rash cutâneo, glossite, estomatite, gastrite, alterações da cor da língua, alterações do paladar, náuseas, vômitos, dores abdominais, enterocolite pseudomembranosa, diarréia, anemia, anemia hemolítica, púrpura, eosinofilia, leucopenia, neutropenia, granulocitopenia, depressão da medula óssea, distúrbios da coagulação sangüínea, nefrite intersticial, nefropatia, elevação dos níveis de creatinina, neurotoxicidade, distúrbios mentais, distúrbios do sono e da conduta, equimoses, hematomas, trombose venosa, flebites, vaginites, anorexia, hipertermia, hepatite.

Precauções.

Recomenda-se administrar a oxacilina com precaução em pacientes com fibrose cística, pois estes pacientes apresentam alta incidência de reações adversas. O fármaco atravessa a barreira placentária, fato pelo qual não é aconselhável administrá-lo a mulheres grávidas nem durante o período de amamentação, pois é eliminado pelo leite materno. Recomenda-se realizar avaliações clínicas nos pacientes durante o tratamento, pois podem desenvolver colite pseudomembranosa ou superinfecções devidas a fungos ou bactérias.

Interações.

A administração de oxacilina e aminoglicosídeos ou cloranfenicol potencializa o efeito terapêutico destes fármacos. Não obstante, juntamente com eritromicina, pode haver tanto potencialização como diminuição do efeito farmacológico, ao passo que a tetraciclina, por ser bacteriostática, interfere na ação bactericida da oxacilina. O uso concomitante de oxacilina com anticoagulantes e heparina aumenta o risco de hemorragias. Não associar com anovulatórios orais, pois ambos os tratamentos diminuem sua eficácia terapêutica.

Contra-indicações.

Hipersensibilidade a penicilinas, cefalosporinas e imipenem.