NA HORA DO DESESPERO...

Vamos imaginar a seguinte situação:

Você está sozinho e encontra uma criança deitada no chão. Não viu o que aonteceu com ela, simplesmente encontrou a mesma num lugar mais ou menos isolado e não tem ninguém por perto. A criança é muito palida e não parece estar dormindo.

O que você faz primeiro?

É uma situação de desespero, não é? É assim que um simples cidadão pode virar o salvador duma vida. Porque tudo que é relacionado com o atendimento basico de suporte vital tem como finalidade preservar a vida duma pessoa em risco.

Mas, antes de tudo, antes de virar um salvador, precisa saber se você mesmo está em segurança. A criança pode ter sido atropelada por um carro, pode ser vitima duma agressão e o agressor pode estar por perto. Pode ter levado um choque eletrico  ou estar numa área contaminada com gases toxicos e, nestas condições, você mesmo pode virar uma vitima. A primeira etapa - que não pode durar muito - precisa ser essa mesmo - VERIFIQUE A SEGURANÇA DO LOCAL.

Em seguida, você precisa verficar se A VITIMA RESPONDE. Para isso, toque no calcanhar do bebé ou toque no ombro da criança maior e pergunte se está bem.

Se a vitima não responde, grite por ajuda. Na mesma, tenta acionar o serviço de emergência pelo celular. Muitos smartphones hoje possuem o comando vocal (a função "Siri" por exemplo, nos IPhones, ou "Alexa" no sistema Android permite a mandar o robô ligar automaticamente para o mais proximo serviço de emergência e ainda em viva voz e mandando a localização, sem sequer tocar no telefone).

Não perca muito tempo com isso!

A proxima fase é muito importante - ver se a criança RESPIRA e se TEM PULSO.

Sobre o suporte basico de vida em crianças e bebés, conforme as recomendações PALS 2015 é CORRETO afirmar que:

A. a apalpação na plica cubital é o melhor método para avaliar se um bebé tem pulso
B. para avaliar a presença da respiração espontânea utiliza-se um espelho proximo do rosto do paciente
C. o gasping é equivalente a parada respiratoria e necessita RCP de alta qualidade
D. a verificação do pulso não pode durar mais de 30 segundos
E. se tiver dois socorristas a relação compressões toracicas/ventilações é de 30:2

OBSERVA! O tórax da vítima se eleva por, no máximo, 10 segundos?

  • Se a vítima não está respirando ou apresentar apenas gasping, ela está em parada respiratória ou (se não houver pulso) parada cardiorrespiratória (PCR). (O gasping não é considerado respiração normal e é um sinal de PCR).
  • CASO FELIZ: a vítima está respirando, ela deve ser monitorada até o momento em que chegar socorro complementar.

APALPA OS FOCOS DE PULSO!

 

  • Bebê: para verificar o pulso em um bebê, palpe o pulso braquial
  • Criança: para verificar o pulso em uma criança, palpe o pulso carotídeo ou femoral
  • Em bebês ou crianças pode ser difícil determinar a presença ou ausência de pulso.
    Não tem problema - melhor pecar por excesso que por falha!
    Ou seja - nenhum pulso em 10 segundos, inicie a RCP com compressões torácicas!

A frequência de compressão universal em todas as vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR) é 100 a 120/min.

  • A relação compressão-ventilação para um único socorrista é a mesma (30:2) em adultos, crianças e bebês.
  • Se houver dois socorristas para a tentativa de ressuscitação de um bebê ou uma criança, use a relação compressão-ventilação de 15:2;

Para a maioria das crianças, uma ou duas mãos podem ser usadas para administrar compressões torácicas. Em caso de usar duas mãos (base de uma das mãos com a base da outra sobre a primeira).

Em crianças menores as compressões com uma mão podem ser adequadas para a obtenção de uma profundidade de compressão desejada.

Comprima no mínimo um terço do diâmetro anteroposterior (AP) do tórax (em torno de 5 cm) a cada compressão.

Para bebês com um único socorrista, deve-se usar a técnica de dois dedos. Se houver vários socorristas, a técnica de envolvimento do tórax com as mãos e compressão com os polegares é preferível.

  1. O bebê precisa estar em superfície firme e plana.
  2. O ponto de compressao é o centro do tórax do bebê, logo abaixo da linha mamilar, na metade inferior do esterno, mas não pressione a ponta do mesmo.
  3. Frequência de compressão de 100 a 120/min.
  4. Comprima no mínimo um terço do diâmetro anteroposterior (AP) do tórax do bebê (em torno de 4 cm).
    Permita o retorno completo do tórax e não se apoie sobre o tórax.
  5. Os tempos de compressão torácica e retorno/relaxamento do.tórax devem ser praticamente iguais.
  6. Minimize as interrupções nas compressões (por exemplo, para administrar ventilações) para menos de 10 segundos.
  7. A cada 30 compressões, abra a via aérea com a inclinação da cabeça - elevação do queixo e administre duas ventilações, cada uma por 1 segundo.
  8. O tórax deve se elevar a cada ventilação.
  9. Após 5 ciclos ou 2 minutos de RCP, se você estiver sozinho e o serviço médico de emergência não tiver sido acionado, deixe o bebê (ou o leve com você) para acioná-lo e pegar o DEA/DAE.
  10. Continue as compressões e ventilações seguindo a relação de 30:2
  11. Use o DEA/DAE assim que ele estiver disponível.
  12. Continue até profissionais de cuidados avançados assumam ou a criança comece a respirar, mover-se ou reagir de outra forma.


Caso há dois socorristas, a técnica preferida é envolvimento do tórax com as mãos e compressão com os polegares.

Ela é uma tecnica que, sem duvida, melhora o fluxo sanguíneo, ajuda a garantir compressões torácicas com profundidade e força consistentes, pode gerar pressões arteriais mais altas..

É preciso duma superfície firme e plana. Com as mãos em torno do tórax do bebê, use os dois polegares para comprimir o esterno a uma velocidade de 100 a 120/min.
Comprima no mínimo um terço do diâmetro anteroposterior (AP) do tórax do bebê (em torno de 4 cm).

Permita o retorno completo do tórax, após cada compressão.

A cada 15 compressões, faça uma breve pausa para o segundo socorrista abrir a via aérea com a inclinação da cabeça - elevação do queixo e administre duas ventilações, cada uma por 1 segundo.

O tórax deve se elevar cada ventilação.

Minimize as interrupções nas compressões (por exemplo, para administrar ventilações) para menos de 10 segundos.

Continue as compressões e ventilações seguindo a relação 15:2 (para dois socorristas).

Alternar de função entre os profissionais a cada 5 ciclos ou 2 minutos para evitar fadiga e manter a eficácia das compressões torácicas

O socorrista que administra as compressões torácicas deve continuar a RCP até que o DEA/DAE chegue, profissionais de cuidados avançados assumam ou o bebê comece a respirar, mover-se ou responder de outra forma.

Sobre o suporte basico de vida em crianças e bebés, conforme as recomendações PALS 2015 é CORRETO afirmar que:

A. a apalpação na plica cubital é o melhor método para avaliar se um bebé tem pulso
INCORRETO: para verificar o pulso em um bebê, apalpa-se o pulso braquial
B. para avaliar a presença da respiração espontânea utiliza-se um espelho proximo do rosto do paciente
INCORRETO : a presença de respiração espontânea avalia-se verificando se o tórax da vítima se eleva por, no máximo, 10 segundos?
C. o gasping é equivalente a parada respiratoria e necessita RCP de alta qualidade
CORRETO : Se a vítima não estiver respirando ou apresentar apenas gasping, ela está em parada respiratória ou (se não houver pulso) parada cardiorrespiratória (PCR). O gasping não é considerado respiração normal e é um sinal de PCR.
D. a verificação do pulso não pode durar mais de 30 segundos
INCORRETO : n verdade a apalpação do pulso tem que ser feita nãomenos de 5 e não mais de 10 segundos
E. se tiver dois socorristas a relação compressões toracicas/ventilações é de 30:2
INCORRETO : para os dois socorristas indica-se a relação de 15:2 ente compresões e ventilações

VITIMA NÃO RESPONDE, NÃO RESPIRA OU NÃO TEM PULSO

Neste caso, geralmente vai encontrar sinais de perfusão deficiente:

  • Temperatura: extremidades frias;
  • Alteração do estado mental: diminuição progressiva da consciência/capacidade de resposta;
  • Pulsos fracos;
  • Pele: palidez, moteamento (aparência irregular) e cianose (pele azulada)

As atitudes são diferentes em função de como foi ou não o colapso (presenciado ou não).

    • Se o ressuscitador presenciou o colapso da vitima há tempo de chamar a equipe de resgate. Se a vítima não estiver respirando ou apresentar apenas gasping e não tiver pulso, e o colapso tiver sido súbito e presenciado, deixe a vítima para ativar o serviço de resposta de emergência (a menos que você já tenha feito isso pelo celular) e busque o DEA/DAE. Se outras pessoas chegarem, peça para que acionem o serviço (se ainda não tiver sido acionado) e busquem o DEA/DAE, mantendo-se ao lado da criança para iniciar a RCR
    • Se você estiver sozinho e a PCR não tiver sido repentina nem presenciada: inicie a RCP de alta qualidade e a administre por 2 minutos. Isto é obvio - você não vai ter a minima ideia quanto tempo faz que a criança está lá, parada, então é melhor agir na hora.
      Somente depois que os dois minutos de RCR vão ser epuizados aí, sim vai tentar chamar ajuda, pegar o DEA/DAE e outras coisas.

Tire ou levante a roupa que cobre o tórax da vítima para que você possa colocar a mão ou o dedo no local correto para administrar compressão. Isso permitirá também a aplicação das pás do DEA/DAE quando o equipamento chegar.

Inicie a RCP de alta qualidade por dois minutos começando pelas compressões torácicas com dois dedos em bebés e 1 ou 2 mãos (o que for necessário para administrar compressões com profundidade adequada) na criança maior.

Enfim, só depois 2 minutos de RCP, se você estiver sozinho e não puder acionar o serviço médico de emergência (não tiver celular), deixe a vítima para acionar o serviço médico de emergência e pegue o DEA/DAE. Use o DEA/DAE assim que ele estiver disponível.

Nos primeiros minutos da PCR o teor de oxigênio no sangue normalmente é adequado para atender à necessidade de oxigênio do corpo. Assim, a administração de compressões torácicas é uma alternativa eficaz para distribuir o oxigênio para o coração e o cérebro.

Com os bebés e crianças é diferentes. Dificilmente eles tem parada cardiorespiratoria por causas cardíacas - na verdade essa idade com frequência sofrem insuficiência respiratória ou choque que reduz o teor de oxigênio no sangue bem antes do aparecimento da parada cardiorrespiratória. Ou seja, qando a criança colapsa ela já está com as reservas de oxigênio baixas.

Logo apenas as compressões torácicas não são tão eficazes quanto as compressões e ventilações para bombear oxigênio para o coração e o cérebro. Por esse motivo, é muito importante administrar compressões e ventilações em bebês e crianças durante uma RCP de alta qualidade.

ALGORITMO DE PCR EM PEDIATRIA PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE SBV PARA UM SOCORRISTA—ATUALIZAÇÃO DE 2015

 

ALGORITMO DE PCR EM PEDIATRIA PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE SBV PARA DOIS SOCORRISTAS— ATUALIZAÇÃO DE 2015

Quando são mais de um socorrista a situação é um pouco menos tensa. Pode se atribuir papéis e responsabilidades e mais tarefas poderão ser realizadas simultaneamente. Também, precisa verificar se o local oferece segurança para si mesmo e para a vítima.

Verificar se a vítima responde. Toque no ombro da criança ou no calcanhar do bebê e pergunte em voz alta: "Você está bem?". Caso a vítima não estiver consciente o primeiro socorrista inicia a tentativa de ressuscitação, enquanto o outro ativa o sistema de resposta de emergência, pega o DEA/DAE e o equipamento de emergência e retorna à vítima para ajudar na RCP e no uso do DEA/DAE.

Avaliar se a vítima está respirando normalmente e tem pulso, pelo procedimento identico da RCP com um socorrista.

Se a necessidade de RCP for indicada quando houver um segundo socorrista para ajudar, use a relação compressão-ventilação de 15:2.

Se a vítima não estiver respirando normalmente ou apresentar apenas gasping e não tiver pulso, o primeiro socorrista inicia a RCP de alta qualidade começando pelas compressões torácicas

Tirar ou levantar a roupa que cobre o tórax da vítima é uma boa ideia - melhora o acceso da mão ou o dedo no local correto para administrar compressão e ainda quando o equipamento chegar a aplicação das pás do DEA/DAE vai ser fácil realizada e mais rapido

Para bebê, use a técnica de dois dedos até que o segundo socorrista retorne para a administração de RCP com dois socorristas. Durante RCP com dois socorristas, use a técnica dos dois polegares. Para criança, use uma ou duas mãos (uma mão se a criança for muito pequena). Quando o segundo socorrista retornar, deverá administrar ventilações.

Os socorristas devem alternar a função de administração das compressões a cada 5 ciclos ou 2 minutos (ou antes, se necessário), para que a qualidade da RCP não diminua por fadiga.

Assim que estiver disponível, use o DEA/DAE, e se o primeiro choque já foi administrado (ou se não precisou de choque) a RCP de alta qualidade tem que continuar começando pelas compressões torácicas continuando assim até que os
profissionais de suporte avançado de vida assumam ou a vítima comece a se mover.

Sobre o uso do DEA/DAE em pacentes pediatricos é CORRETO afirmar:

A. para criança o DEA é o mesmo que para o adulto, somente se usa um atenuador de carga que diminui pela metade a energia do choque
B. o uso de pás pediátricas é indicado até a idade de 2 anos
C. caso o redutor de carga pediatrico falta e o aparelho não dispõe de carga para crianças, pode usar a carga para adultos
D. as pás pediatricas podem se tocar durante a aplicação do choque ou podem se sobrepor parcialmente se o torax da criança é muito pequeno
E. todos os DEA-s tem, basicamente o mesmo modo de ser utilizados sendo obrigatorio o uso de pás pediatricas na aplicação direita-esquerda, igualmente nos adultos

Basicamente todos os DEAs funcionam da mesma forma. É importante, porém ser familiarizado com o DEA/DAE que é usado em seu ambiente específico.

Para as crianças, os DEA-s geralmente administram carga de choque reduzida, finalidade que geralmente é alcançada através de cabos pediátricos, atenuadores de carga ou uma pré-programação no dispositivo.

Então, se disponíveis, use pás pediátricas. Até que idade? Crianças abaixo de 8 anos.

E se não tiver?

A regra diz que, se não houver pás pediátricas, é obrigatorio usar as pás para adulto. Mesmo que administram carga de choque mais alta, mas uma carga mais alta é preferível a nenhum choque. O que é muito importante é que elas não se toquem e nem fiquem sobrepostas (o curto-circuito que poderia acontecer danificaria o aparelho e ainda causar queimadura toracica gravissima).

Alguns DEA/DAEs requerem que as pás pediátricas sejam aplicadas na posição frontal e posterior (posição anteroposterior, comumente usada para bebés), enquanto outros requerem a aplicação direita-esquerda (anterolateral).

Sobre o uso do DEA/DAE em pacentes pediatricos é CORRETO afirmar:

A. para criança o DEA é o mesmo que para o adulto, somente se usa um atenuador de carga que diminui pela metade a energia do choque
INCORRETO: Para as crianças, os DEA-s geralmente administram carga de choque reduzida, finalidade que geralmente é alcançada através de cabos pediátricos, atenuadores de carga ou uma pré-programação no dispositivo. O atenuador de carga pediátrico reduz a carga de choque em cerca de dois terços.
B. o uso de pás pediátricas é indicado até a idade de 2 anos
INCORRETO : se disponíveis, use pás pediátricas. Até que idade? Crianças abaixo de 8 anos.
C. caso o redutor de carga pediatrico falta e o aparelho não dispõe de carga para crianças, pode usar a carga para adultos
CORRETO : A regra diz que, se não houver pás pediátricas, é obrigatorio usar as pás para adulto. Mesmo que administram carga de choque mais alta, mas uma carga mais alta é preferível a nenhum choque.
D. as pás pediatricas podem se tocar durante a aplicação do choque ou podem se sobrepor parcialmente se o torax da criança é muito pequeno
INCORRETO : O que é muito importante é que as pás NÃO se toquem e nem fiquem sobrepostas (o curto-circuito que poderia acontecer danificaria o aparelho e ainda causar queimadura toracica gravissima).
E. todos os DEA-s tem, basicamente o mesmo modo de ser utilizados sendo obrigatorio o uso de pás pediatricas na aplicação direita-esquerda, igualmente nos adultos
INCORRETO : Alguns DEA/DAEs requerem que as pás pediátricas sejam aplicadas na posição frontal e posterior (posição anteroposterior, comumente usada para bebés)

GABARITO: C

Agora, tenta isso:

Você está passeando com uma amiga, quando, de repente, presenciam um atropelamento de raspão duma criança que andava de bicicleta numa área perto duma estação de combustível da rodovia. A vitima é jogada no acostamento e o motorista do carro que atropelou a criança não para. Vocês dois correm para ajudar a criança, encontrando, assim, uma moça de 11 anos de rosto para chão, sem se mexer á quase 4 metros distância da sua bicicleta deformada. 

1) Quais são as primeiras medidas á ser aplicadas no primeiro momento? 
2) Considerando que a criança não responde ao chamado, apresenta gasping (isto é, respiração agônica) e não tem pulso, qual é o algoritmo de RCP de alta qualidade para um socorrista? 
3) A loja de conveniência do posto felizmente tinha um DEA e a sua amiga volta com ele, mas é de adulto. Qual o procedimento? 
4) O DEA anuncia ritmo de fibrilação ventricular. Qual é a sequência do atendimento?

COMENTARIO DO CASO AQUI

 

MISODOR, 18 03 2018

BIBLIOGRAFIA:

1. SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA - Manual do Profissional - American Heart Association 2017, Edição em Português 15-224

2. PALS - Suporte Avançado de Vida em Pediatria - BARBARA AEHLERT, RN, BSPA - Guia de estudo, Editura MOSBY-Elsevier III-a Edição

3. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE - © 2010 American Heart Association

4. Kouwenhoven WB, Jude JR, Knickerbocker GG. Closed-chest Cardiac massage. JAMA. 1960;173:1064-1067.

5. Sequência Rápida de Intubação em crianças e adolescentes - Hospital Israelita Albert Einstein




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