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Em relação à sífilis podemos afirmar:
(I) Na sífilis primária a sorologia é negativa. Freqüentemente está presente uma doença similar à gripe, com:
CORRETO: A sífilis primária ('cancro sifilítico') manifesta-se após um período de incubação variável de dez a noventa dias, com uma média de 21 dias após o contato. Até este período inicial, o indivíduo permanece assintomático, quando aparece o chamado 'cancro duro' (apesar de, em Portugal e no Brasil, a palavra cancro também significar câncer ou neoplasia, trata-se aqui de uma doença infecciosa). O diagnóstico Laboratorial baseia-se em exame bacteriológico:
Pesquisa direta do T pallidum na linfa, microscopia em campo escuro. Nesta fase, há ausência de anticorpos
(II) A lesão da sífilis primária é rica em treponemas
CORRETO: Cancro sifilítico - pápula indolor aparece no sítio da inoculação 2-6 semanas após o T. pallidum. Ela evoluí para uma úlcera limpa, indolor com bordas elevadas. Geralmente localizado nos genitais, contém T. pallidum viável e é altamente contagioso.
(III) A sífilis secundária apresenta sintomas tais como: dor de cabeça, mal-estar, dor de garganta, perda de peso, linfadenopatia, febre, mialgia, áreas maculopapulares avermelhadas. Aparece clinicamente entre 4 e 10 semanas.
CORRETO: Até 2-10 semanas após o cancro ter se curado os não tratados desenvolvem manifestações de sífilís secundária;
(IV) Na sífilis latente há ausência de sinais e sintomas
CORRETO: Sífilis latente: Estado tipo portador, em que o indivíduo está infectado e é infeccioso mas não apresenta sintomas significativos.
A. I e II estão corretas
INCORRETO: veja os comentários acíma
B. I e III estão corretas
INCORRETO : veja os comentários acíma
C. I e IV estão corretas
INCORRETO : veja os comentários acíma
D. II e IV estão corretas
INCORRETO : veja os comentários acíma
E. Todas as proposições estão corretas.
CORRETO : veja os comentários acíma
Gabarito: E
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- Insufle o manguito até não ouvir mais sons (como de costume). 0,1 pontos
- Diminua lentamente a pressão no manguito 0,1 pontos
- observe o ponto no qual os primeiros sons de Korotkoff são ouvidos inicialmente, que será quando a criança está expirando 0,1 pontos
- Continue a desinflar o manguito lentamente e observe o ponto no qual os sons de Korotkoff são ouvidos regularmente durante todo o ciclo respiratório 0,1 pontos
- Se a diferença entre esses dois pontos for maior que 10 mmHg, a criança tem pulso paradoxal clinicamente significativo. 0,1 pontos
FONTE:
Criança HYJ, etnia asiática, F, 6 anos e 2 meses, 24 kg, previamente hígida, inicia no dia de 12 de abril desconforto abdominal, fraqueza e anorexia, febre 38,3°C.
Os pais procuraram a UPA aonde foi feito um diagnostico de 'virose' medicada com Paracetamol 1 gota por quilo de peso e sais orias de hidratação e o quadro clinico teve um período de remissão, mas depois de 3 dias de tratamento houve nova piora gradual do vômito e da inapetência. Os pais levaram a criança desta vez para um consultório, aonde foi feito um exame clinico geral e foram solicitados alguns exames. Dia seguinte á essa consulta, antes mesmo de fazer a coleta, a criança apresentou escléras amareladas e recomeçou vômitos – teve um mal estar com 'desmaio' e em seguida, apresentou 'movimentos descontrolados da cabeça e da mão'. Neste momento eles levaram a criança de novo na UPA aonde foi solicitada a internação.
Na entrada no hospital a criança se apresentava com cor amarelada das escleras, choro inconsolável, incapacidade de responder coerentemente ás perguntas, desatenção e sonolência o que levou a mãe afirmar que a criança dela 'não é assim', que mudou muito o comportamento nos últimos dias. Reflexos neurológicos normais. Respiratório e cardiovascular normal. Abdome difusamente doloroso, fígado palpável a aproximadamente 2 cm do rebordo costal direito, de superfície lisa e bordos finos. Foi solicitada a consulta com neurologista por suspeita de encefalite e foi mantida em observação. Solicitados hemograma (normal), exame de licor (normal), bilirrubinas (BT: , enzimas hepáticas (aspartato transaminase (AST) = 1377 UI/l; alanina transaminase (ALT) = 1717 UI/l; bilirrubina total=15,1 mg/dl com predomínio da forma direta - 13,1 mg/dl). Urina com bilirrubinuria e fezes normais com exame de parasitas negativo.>br>
1) Frente á esse quadro qual é o exame de laboratório que não foi solicitado e tem que ser pedido em seguida? (0,125 pontos)
2) Qual o grau de encefalopatia apresentada pela criança no momento da internação (0,125 pontos)
3) O que pode ter piorado o quadro clinico desde a primeira apresentação na UPA? (0,125 pontos)
4) Qual a principal suspeita diagnóstica? (0,125 pontos)
1) Frente á esse quadro qual é o exame de laboratório que não foi solicitado e tem que ser pedido em seguida? (0,125 pontos)
O INR!!! Estamos na frente duma alta suspeita de encefalopatia com hepatopatia. INR >2 deve ser sempre um sinal de alarme: Vitamina K deve ser administrada e INR repetido em 6 horas. Na auseência de melhora, o pediatra deve contatar especialista/ centro de referência em transplante para que o paciente seja precocemente encaminhado e admitido em local que possa receber suporte adequado.
2) Qual o grau de encefalopatia apresentada pela criança no momento da internação (0,125 pontos)

Provavelmente uma encefalopatia grau I (conforme a tabela, há mudança de comportamento com reflexos normais).
3) O que pode ter piorado o quadro clinico desde a primeira apresentação na UPA? (0,125 pontos)
Observa-se que a criança recebeu tanto na UPA quanto para tratamento domiciliar o acetaminofeno - um 'inimigo' do figado - mesmo que a dose está correta, se algum outro fator causou a hepatopatia, o paracetamol com certeza contribuiu na piora do quadro.
4) Qual a principal suspeita diagnóstica? (0,125 pontos)
Insuficiência hepática aguda é classicamente definida (definição da década de 70) pela evolução para encefalopatia em menos de 8 semanas, e ausência de doença hepática crônica. Em pediatria, muitas vezes difícil definir encefalopatia (sobretudo em crianças menores, que podem apresentar apenas irritabilidade).
É um evento raro, mas com alta letalidade. Em geral mesmo grandes centros, transplantam em média 5-8 casos por insuficiencia hepática aguda por ano. O correto é que esses centros recebam e manejem essas crianças, ainda que na evolução elas não vão à transplante. Letalidade chega a ultrapassar 1/3 dos casos. História natural é dificil de ser discutida. Crianças são listadas para transplante e se tornam prioridade em nível nacional.
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