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A RESPONSABILIDADE MÉDICA EM RELAÇÃO AOS MAUS TRATOS DE CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E A LEGISLAÇÃO MENORISTA (ÁREA DE PEDIATRIA)

Um dos temas que tem proporcionado preocupação constante em relação à criança e ao adolescente refere-se à violência doméstica, ou como designa a lei, a ocorrência de maus tratos.
Esta situação não é nova e nem fruto da modernidade. Esta assentada em raízes culturais e na condição de criança e adolescente como objetos de direito. Diante desta constatação, o debate sobre o tema sempre é salutar. No presente artigo, a questão será analisada relacionando os maus tratos com a conduta médica em face da suspeita ou confirmação da ocorrência do fenômeno. Muitas vezes os profissionais da área da saúde desconhecem a forma de agir perante a constatação de maus tratos, impedindo uma ação protetiva em face da criança vitimizada. Quando não, tais profissionais ignoram a legislação a respeito, até mesmo no que se relaciona a sua responsabilidade penal e administrativa frente a omissão na denúncia de suspeita ou confirmação de maus tratos.
Sendo tais profissionais um dos responsáveis pelos bons tratos as crianças e adolescentes, mister se faz detalhar tal assunto com enfoque na legislação menorista.

OBJETIVA: (873413 votos)..........95.13% das questões objetivas receberam votos.
Mãe leva seu filho, lactente de 18 meses, à emergência e refere sonolência, vômito várias vezes nas últimas 24 horas, sem história de febre ou diarreia e uso de ondansetrona. Exame físico: pálido; sonolento, porém despertável; TAx = 37°C; FC = 130 bpm; FR = 24 irpm; PA = 90 x 60 mmHg; pupilas isocóricas e reativas; ACV e AR sem anormalidades; abdome algo doloroso, levemente distendido, com ruídos hidroaéreos diminuídos. Durante o exame, o paciente apresentou um episódio de vômito bilioso. Com base nesses dados, a hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente, são:
A. intoxicação por ondansetrona / lavagem gástrica e prometazina IM
B. invaginação intestinal / toque retal e ultrassom de abdome
C. sepsis / hemocultura e antibioticoterapia de largo espectro
D. meningite / punção lombar e ceftriaxone IV
E. sindrome extrapiramidal / biperideno IM

  RATING: 2.97

Mãe leva seu filho, lactente de 18 meses, à emergência e refere sonolência, vômito várias vezes nas últimas 24 horas, sem história de febre ou diarreia e uso de ondansetrona. Exame físico: pálido; sonolento, porém despertável; TAx = 37°C; FC = 130 bpm; FR = 24 irpm; PA = 90 x 60 mmHg; pupilas isocóricas e reativas; ACV e AR sem anormalidades; abdome algo doloroso, levemente distendido, com ruídos hidroaéreos diminuídos. Durante o exame, o paciente apresentou um episódio de vômito bilioso. Com base nesses dados, a hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente, são:

A. intoxicação por ondansetrona / lavagem gástrica e prometazina IM
INCORRETO: A experiência com casos de super dosagem de cloridrato de ondansetrona é limitada. Na maioria dos casos relatados, os sintomas são muito similares aos observados nos pacientes que utilizam as doses recomendadas. Não existe antídoto específico contra a ondansetrona, substância ativa de cloridrato de ondansetrona. A ondansetrona prolonga o intervalo QT de maneira dose dependente. O monitoramento por ECG é recomendado em casos de superdosagem.
B. invaginação intestinal / toque retal e ultrassom de abdome
CORRETO : Invaginação ocorre quando existe a migração de um segmento intestinal para o lúmen intestinal adjacente. É a causa mais comum de obstrução intestinal entre 3 meses e 6 anos de idade e a emergência abdominal mais comum em crianças <2 anos. Sessenta por cento dos pacientes são <1 ano de idade, e 80% dos casos ocorre antes da idade de 24 meses; é raro em recém-nascidos. A incidência varia de 1 a 4 /1.000 nascidos vivos. A relação homem: mulher é de 3: 1. Algumas invaginações se reduzem espontaneamente, mas se não for tratada a maioria evolui para infarto intestinal, perfuração, peritonite e morte. Nos casos típicos há início súbito, em uma criança previamente bem, de cólica paroxística grave que se repete em intervalos freqüentes e é acompanhada por flexão de pernas e joelhos e choro A criança pode, inicialmente, ficar confortável entre os paroxismos de dor; mas se a intussuscepção não for reduzida, a criança se torna progressivamente mais fraca e letárgica. Às vezes, a letargia é desproporcional aos sinais abdominais. Vômitos ocorrem na maioria dos casos e são mais frequentes na fase inicial. Em uma fase posterior o vômito torna-se bilioso. Nas primeiras horas da doença as fezes podem ser normais. Após algumas horas, diminui o volume das fezes ou há parada das evacuações e de eliminação de fl atos. Sangue nas fezes surge geralmente nas primeiras 12 horas de doença; 60% das crianças apresentam fezes contendo sangue e muco vermelho, as “fezes em geléia de morango”. A tríade clássica de dor, massa abdominal palpável em forma de salsicha, e fezes com sangue ou “geléia de morango” é vista em <15% dos pacientes com invaginação. Palpação do abdomem geralmente revela uma massa em forma de salsicha, por vezes mal definida, que pode aumentar de tamanho e de consistência durante um paroxismo de dor e é mais freqüente no abdômen superior direito.Cerca de 30% dos pacientes não têm uma massa palpável. A presença de muco e sangue no exame retal sustenta o diagnóstico de invaginação.
Quando a história e o exame físico sugerem um quadro de invaginação intestinal uma ultrassonografi a de abdomem deve ser realizada.

C. sepsis / hemocultura e antibioticoterapia de largo espectro
INCORRETO : veja o comentario da alternativa indicada pelo gabarito correto
D. meningite / punção lombar e ceftriaxone IV
INCORRETO : veja o comentario da alternativa indicada pelo gabarito correto
E. sindrome extrapiramidal / biperideno IM
INCORRETO : Inicialmente, a Reação Extrapiramidal era associada quase que exclusivamente aos efeitos de medicamentos anti-psicóticos. Atualmente, já se sabe que muitas outras classes de remédios causam estes efeitos indesejados - o Plasil (metoclopramida) e o Digesan (a bromoprida) são apenas alguns deles. Outro dado interessante - e que já havia notado nos comentários - é que a Reação Extrapiramidal é mais frequente entre as mulheres. Os quatro principais sintomas da Reação Extrapiramidal são a acatisia, a distonia, o pseudoparksonismo e a discinesia, podendo se manifestar de diversas formas: desde um desconforto mínimo até movimentos involuntários permanentes. Seu aparecimento também varia, já que pode aparecer tanto na primeira dose da medicação quanto no decorrer do tratamento. O que torna muito difícil o diagnóstico da Reação Extrapiramidal é que ela pode ser facilmente confundida com outros transtornos e distúrbios, como ansiedade, depressão, episódios maníacos, o distúrbio bipolar do humor, psicose, síndrome de Tourette, paralisia cerebral, intoxicação, AVC e síndrome das pernas inquietas, entre outros.

Gabarito:  B

AVALIE ESSA QUESTÃO: (2.97)

DISCURSIVA: (162839 votos) ..........100% das questões discursivas receberam votos.
O resultado da gasometria abaixo é compatível com que quadro clínico? Justifique.

(A) Um paciente diabético em coma hiperglicêmico
(B) Paciente com overdose de opióide

  • pH: 7,0
  • [HCO3‐]real: 29,5 mEql/l
  • pCO2: 80 mmHg
  • [HCO3‐]standard: 24 mEql/l
  • BE.: ‐1


RATING: 2.99

O resultado da gasometria abaixo é compatível com que quadro clínico? Justifique.

(A) Um paciente diabético em coma hiperglicêmico
(B) Paciente com overdose de opióide

  • pH: 7,0
  • [HCO3‐]real: 29,5 mEql/l
  • pCO2: 80 mmHg
  • [HCO3‐]standard: 24 mEql/l
  • BE.: ‐1

ETAPA I: é acidose ou alcalose? 

E acidose (o pH e 7,0 < 7,44) (0,02 p)

ETAPA II: é respiratoria ou metabolica?

Vamos considerar o CO2 versus o HCO3 (0,02 p). Quém é mais modificado (0,02 p)? Com certeza, o CO2 (0,02 p), ou seja, temos uma ACIDOSE RESPIRATORIA (0,02 p).

ETAPA III: É uma acidose respiratória AGUDA ou CRÔNICA?

Vamos ver, então, pACO2 subiu com 38 mm Hg (0,02 p), enquanto o pH caiu com 0,44 (0,02 p).  Ou seja, para cada mm Hg de CO2 o pH caiu com 0,01 (0,02 p). Ou seja, é um disturbio crônico (0,02 p), o organismo teve tempo de copmpensar esta acidemia com aumento de HCO3 (0,02 p)

Causas mais frequentes de acidose respiratoria:

Causa mai frequente: HIPOVENTILAÇÃO (0,02 p)

Depressão SNC (opiodes  (0,02 p)- inibem o centru respíratorio (0,02 p), com bradipneia, retenção CO2) (0,02 p) - (RESPOSTA CORRETA B Paciente com overdose de opioide) (0,02 p)
  • Pneumotorax (a respiração não pode ser eficiente por causa do colapso) (0,02 p)
  • Doenças pulmonares (pneumonia muito extensa) (0,02 p)
  • Doenças musculo-esqueleticas: (0,02 p)
  • Cifoescoliose - normalmente cronica (0,02 p)
  • Guillain Barré - normalmente aguda (0,02 p)
  • Miasthenia gravis - cronica tambem (0,02 p)

FONTE:

AVALIE ESSA QUESTÃO: (2.99)

CASO CLINICO: (188787 votos)..........100% dos casos clinicos receberam votos.
Paciente do sexo feminino, 52 anos, lavadeira, vem à consulta queixando sensações de “alfinetadas e agulhadas na mão direita, em face palmar do I, II e III dedos, iniciadas há 12 meses.
Relata piora nos últimos cinco meses e conta que, frequentemente, acorda à noite por causa desses sintomas. Está preocupada porque nos últimos dois meses, ao tentar segurar pequenos objetos nas mãos, tem deixado que eles caiam ao chão.
1) Defina a região anatômica conhecida como túnel do carpo. (0,1 pontos)
2) Quais são as 10 estruturas que passam pelo túnel de carpo?(0,2 pontos)
3) Quais são os testes especiais usados no diagnóstico da síndrome de túnel de carpo?(0,2 pontos)


RATING: 3.12

1) Defina a região anatômica conhecida como túnel do carpo.
Túnel do carpo é um canal formado por pequenos ossos situados no punho, que lhe servem de base (0,05 p), e um ligamento transverso, que compõe o teto do túnel. (0,05 p)

2) Quais são as 10 estruturas que passam pelo túnel de carpo?
Por esse canal, passam o nervo mediano (0,05 p) e nove tendões responsáveis pela flexão dos dedos:
Os tendões são:
- flexor profundo dos dedos (4 tendões) (0,05 p)
- flexor superficial dos dedos (4 tendões) (0,05 p)
- flexor longo do polegar (1 tendão) (0,05 p)

3) Quais são os testes especiais usados no diagnóstico?
• Sinal de Tinel: o teste é positivo se o paciente percebe parestesia durante a percussão manual da face palmar do punho no nível do nervo mediano. (0,05 p)
• Sinal de Phalen: o teste é positivo se ao curso de uma flexão ativa máxima do punho durante um minuto (cotovelo estendido) aparecer parestesia no território do nervo mediano; nota-se um atraso do aparecimento dos sintomas em segundos. (0,05 p)
• Teste de Paley e McMurphy: o sinal é positivo se a pressão manual próximo do nervo mediano entre 1 cm e 2 cm proximais da dobra de flexão do punho desencadear dor ou parestesia. (0,05 p)
• Teste de compressão em flexão do punho:61 uma pressão a dois dedos é efetuada sobre a região mediana do túnel do carpo, o punho flexionado a 60◦, cotovelo estendido,antebraço em supinação. O teste é positivo se aparecer parestesia no território do nervo mediano. (0,05 p)

AVALIE ESSE CASO CLINICO: (3.12)




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