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Mãe leva seu filho, lactente de 18 meses, à emergência e refere sonolência, vômito várias vezes nas últimas 24 horas, sem história de febre ou diarreia e uso de ondansetrona. Exame físico: pálido; sonolento, porém despertável; TAx = 37°C; FC = 130 bpm; FR = 24 irpm; PA = 90 x 60 mmHg; pupilas isocóricas e reativas; ACV e AR sem anormalidades; abdome algo doloroso, levemente distendido, com ruídos hidroaéreos diminuídos. Durante o exame, o paciente apresentou um episódio de vômito bilioso. Com base nesses dados, a hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente, são:
A. intoxicação por ondansetrona / lavagem gástrica e prometazina IM
INCORRETO: A experiência com casos de super dosagem de cloridrato de ondansetrona é limitada. Na maioria dos casos relatados, os sintomas são muito similares aos observados nos pacientes que utilizam as doses recomendadas. Não existe antídoto específico contra a ondansetrona, substância ativa de cloridrato de ondansetrona. A ondansetrona prolonga o intervalo QT de maneira dose dependente. O monitoramento por ECG é recomendado em casos de superdosagem.
B. invaginação intestinal / toque retal e ultrassom de abdome
CORRETO : Invaginação ocorre quando existe a migração de um segmento intestinal para o lúmen intestinal adjacente. É a causa mais comum de obstrução intestinal entre 3 meses e 6 anos de idade e a emergência abdominal mais comum em crianças <2 anos. Sessenta por cento dos pacientes são <1 ano de idade, e 80% dos casos ocorre antes da idade de 24 meses; é raro em recém-nascidos. A incidência varia de 1 a 4 /1.000 nascidos vivos. A relação homem: mulher é de 3: 1. Algumas invaginações se reduzem espontaneamente, mas se não for tratada a maioria evolui para
infarto intestinal, perfuração, peritonite e morte. Nos casos típicos há início súbito, em uma criança previamente bem, de cólica paroxística grave que se repete em intervalos freqüentes e é acompanhada por flexão de pernas e joelhos e choro A criança pode, inicialmente, ficar confortável entre os paroxismos de dor; mas se a intussuscepção não for reduzida, a criança se torna progressivamente mais fraca e letárgica. Às vezes, a letargia é desproporcional aos sinais abdominais. Vômitos ocorrem na maioria dos casos e são mais frequentes na fase inicial. Em uma fase posterior o vômito torna-se bilioso. Nas primeiras horas da doença as fezes podem ser normais. Após algumas horas, diminui o volume das fezes ou há parada das evacuações e de eliminação de fl atos.
Sangue nas fezes surge geralmente nas primeiras 12 horas de doença; 60% das crianças apresentam fezes contendo sangue e muco vermelho, as “fezes em geléia de morango”. A tríade clássica de dor, massa abdominal palpável em forma de salsicha, e fezes com sangue ou “geléia de morango” é vista em <15% dos pacientes com invaginação. Palpação do abdomem geralmente revela uma massa em forma de salsicha, por vezes mal definida, que pode aumentar de tamanho e de consistência durante um paroxismo de dor e é mais freqüente no abdômen superior direito.Cerca de 30% dos pacientes não têm uma massa palpável. A presença de muco e sangue no exame retal sustenta o diagnóstico de invaginação.
Quando a história e o exame físico sugerem um quadro de invaginação intestinal uma ultrassonografi a de abdomem deve ser realizada.
C. sepsis / hemocultura e antibioticoterapia de largo espectro
INCORRETO : veja o comentario da alternativa indicada pelo gabarito correto
D. meningite / punção lombar e ceftriaxone IV
INCORRETO : veja o comentario da alternativa indicada pelo gabarito correto
E. sindrome extrapiramidal / biperideno IM
INCORRETO : Inicialmente, a Reação Extrapiramidal era associada quase que exclusivamente aos efeitos de medicamentos anti-psicóticos. Atualmente, já se sabe que muitas outras classes de remédios causam estes efeitos indesejados - o Plasil (metoclopramida) e o Digesan (a bromoprida) são apenas alguns deles. Outro dado interessante - e que já havia notado nos comentários - é que a Reação Extrapiramidal é mais frequente entre as mulheres.
Os quatro principais sintomas da Reação Extrapiramidal são a acatisia, a distonia, o pseudoparksonismo e a discinesia, podendo se manifestar de diversas formas: desde um desconforto mínimo até movimentos involuntários permanentes. Seu aparecimento também varia, já que pode aparecer tanto na primeira dose da medicação quanto no decorrer do tratamento.
O que torna muito difícil o diagnóstico da Reação Extrapiramidal é que ela pode ser facilmente confundida com outros transtornos e distúrbios, como ansiedade, depressão, episódios maníacos, o distúrbio bipolar do humor, psicose, síndrome de Tourette, paralisia cerebral, intoxicação, AVC e síndrome das pernas inquietas, entre outros.
Gabarito: B
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FONTE:
1) Defina a região anatômica conhecida como túnel do carpo.
Túnel do carpo é um canal formado por pequenos ossos situados no punho, que lhe servem de base (0,05 p), e um ligamento transverso, que compõe o teto do túnel. (0,05 p)
2) Quais são as 10 estruturas que passam pelo túnel de carpo?
Por esse canal, passam o nervo mediano (0,05 p) e nove tendões responsáveis pela flexão dos dedos:
Os tendões são:
- flexor profundo dos dedos (4 tendões) (0,05 p)
- flexor superficial dos dedos (4 tendões) (0,05 p)
- flexor longo do polegar (1 tendão) (0,05 p)
3) Quais são os testes especiais usados no diagnóstico?
• Sinal de Tinel: o teste é positivo se o paciente percebe parestesia durante a percussão manual da face palmar do punho
no nível do nervo mediano. (0,05 p)
• Sinal de Phalen: o teste é positivo se ao curso de uma flexão ativa máxima do punho durante um minuto (cotovelo
estendido) aparecer parestesia no território do nervo mediano; nota-se um atraso do aparecimento dos sintomas em
segundos. (0,05 p)
• Teste de Paley e McMurphy: o sinal é positivo se a pressão manual próximo do nervo mediano entre 1 cm e 2 cm proximais da dobra de flexão do punho desencadear dor ou parestesia. (0,05 p)
• Teste de compressão em flexão do punho:61 uma pressão a dois dedos é efetuada sobre a região mediana do túnel do carpo, o punho flexionado a 60◦, cotovelo estendido,antebraço em supinação. O teste é positivo se aparecer parestesia no território do nervo mediano. (0,05 p)
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