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INFECÇÕES COM RICKETTSIA (ÁREA DE PEDIATRIA)

Quando começamos falar sobre as rickettsias, sempre precisamos ter em mente algumas coisas estranhas referentes á esse tipo de forma de vida. Primeiro, elas foram classificadas como bacterias, aliás bactérias muito pequenas que mal podem ser vistas com um microscópio comum (microscópio óptico).
Foi bastante dificil de incluir elas na categoria de bacterias parasitas. Mesmo que unicelulares e não possuindo núcleos - sendo, assim, procariotos como as outras bactérias e arqueobactérias - possuem uma diferença: vivem, quase sempre, dentro de outras células (assemelhando-se, assim muito mais com os virus).
Como só podem viver e se reproduzir dentro de outras células levantaram a suspeita delas serem as descendentes das primeiras bactérias. Como pesquisas recentes evidenciaram que o genoma de Rickettsia prowaseckii, causadora do tifo endêmico, tem evidente grau parentesco com nossas mitocôndrias, a conclusão pode ser uma só: estas arquibacterias, em tempos imemoriais, foram englobadas por uma célula eucariota, gerando as mitocôndrias.
Elas causam doenças em seres humanos como o tifo (transmitida por piolhos!) e a febre maculosa (transmitida por carrapatos).

OBJETIVA: (879602 votos)..........95.18% das questões objetivas receberam votos.
Um homem de 28 anos é levado para o pronto-socorro por motivo de um severo trauma na cabeça após uma queda. Inicialmente letárgico, ele torna-se comatoso e não move seu lado direito. A sua pupila esquerda está dilatada e responde debilmente. A redução inicial da pressão intracraniana na emergência é conseguida mais rapidamente com:
A. infusão de solução salina com furosemida
B. infusão de uréia
C. infusão de manitol
D. dexametasona intravenosa
E. hiperventilação

  RATING: 3

Um homem de 28 anos é levado para o pronto-socorro por motivo de um severo trauma na cabeça após uma queda. Inicialmente letárgico, ele torna-se comatoso e não move seu lado direito. A sua pupila esquerda está dilatada e responde debilmente. A redução inicial da pressão intracraniana na emergência é conseguida mais rapidamente com:

A. infusão de solução salina com furosemida
INCORRETO: veja o comentário da alternativa indicada pelo gabarito correto
B. infusão de uréia
INCORRETO : veja o comentário da alternativa indicada pelo gabarito correto
C. infusão de manitol
INCORRETO : veja o comentário da alternativa indicada pelo gabarito correto
D. dexametasona intravenosa
INCORRETO : veja o comentário da alternativa indicada pelo gabarito correto
E. hiperventilação
CORRETO : Medidas de emergência para diminuir a pressão intracraniana - enquanto tenta-se localizar o coágulo ou prepara-se a craniotomia ou ambos - incluem a hiperventilação, dexametasona (Decadron) e infusão de manitol. Entre esses, a hiperventilação produz efeitos mais rápidos na diminuição do edema cerebral.

Gabarito:  E

AVALIE ESSA QUESTÃO: (3)

DISCURSIVA: (163097 votos) ..........100% das questões discursivas receberam votos.
Como distinguir anemia ferropriva de anemia de doença crônica?


RATING: 3

Como distinguir anemia ferropriva de anemia de doença crônica?

Alguns exames complementares constituem a cinética do ferro e permitem diferenciar, em boa parte dos casos, a anemia ferropriva da associada a doença crônica:

Diferenciação laboratorial entre anemia ferropriva e a associada a doença crônica
  Anemia Ferropriva Anemia de Doença Crônica
Ferro sérico Diminuído Diminuído
Ferritina Diminuída Normal ou elevada
TBIC Elevada Normal
Saturação de transferrina Diminuída Normal
TBIC – capacidade de ligação da transferrina ao ferro.

Quando o diagnóstico não é alcançado, deve-se fazer mielograma para avaliação histoquímica da reserva de ferro nos macrófagos. Eventualmente, havendo motivos clínicos para se suspeitar da deficiência de ferro, pode-se tratar como tal por três a quatro semanas e repetir o hematócrito.

FONTE:

AVALIE ESSA QUESTÃO: (3)

CASO CLINICO: (189035 votos)..........100% dos casos clinicos receberam votos.
Paciente do sexo masculino, 3 anos de idade, sem histórico de internações prévias e com a vacinação em dia.
A mãe da criança procurou auxílio médico no Pronto-Socorro, queixando-se de “dor de garganta há uma semana”. Dizia que a criança iniciará quadro de febre intermitente medida (38,5º C) e dor ao deglutir há cerca de 7 dias, período em que fizera uso de dipirona para controle sintomático. Há 5 dias iniciara uso de diclofenaco, sem obtenção de melhora. Há 2 dias havia iniciado edema de face (inclusive com dificuldade de abertura dos olhos) e hematúria macroscópica.
A criança apresentava ao exame clínico taquicardia, dispneia, febre (39,0ºC), edema palpebral bilateral, hidratação adequada, orofaringe com placas purulentas em lojas amigdalianas e palato mole. O fígado era palpável a cerca de 6 centímetros do rebordo costal, apresentando-se indolor. Havia a presença de murmúrio vesicular fisiologicamente distribuído com estertores bolhosos em base pulmonar. Laboratório: Hemograma: série vermelha: eritrócitos 3.500.000/mm3, hemoglobina 9,70g/dl, hematócrito 28%, VCM 73 fl, leve microcitose; série branca: leucócitos 10.300/mm3 (2 – 2 – 47 – 40 – 5 – 0 – 2 – 0 – 2), vários neutrófilos apresentando granulações tóxicas finas, plaquetas: 184.000/mmmm3 (adequadas em lâmina).
A gasometria arterial apresentou: pH 7,31, pCO2 22,7 mmHg, pO2 54 mmHg, HCO3 11,4 mEq/l, CO2 total 12,1 mEq/l, Be 12,9 mEq/l, Sat O2 85,6%. Os eletrólitos mostraram: creatinina 1,1, uréia: 82, potássio 4,3, sódio 138. A urina I constatou-se turva, com pH 5,0, proteínas presentes, leucócitos 125.000/ml, eritrócitos 4.000/ml, Células 10.000/ml. A urocultura foi negativa com 24 horas de incubação.
1) Qual a principal suspeita diagnostica nesse caso? ......0,3 pontos
2) Utilizando os dados da gasometria, que tipo de distúrbio eletrolítico a criança apresenta? .........0,1 pontos
3) A criança apresenta critérios de gravidade? ..............0,1 pontos.


RATING: 3.89

1) Amigdalite Aguda (0,1 p), Glomerulonefrite Difusa Aguda (GNDA)(0,1 p) e Pielonefrite (0,1 p).
2) Seguindo o algarismo antigo:
a) Normalmente, o pH do sangue e de 7,42, precisamente um intervalo de tolerância entre 7,38 e 7,42. Se o pH do sangue for < 7,38 temos uma acidemia. Se o pH do sangue for maior que 7,42 temos uma alcalemia. No caso acima, pH=7,31 ----> acidose.
b) É acidose metabólica ou respiratória? Usando os valores do bicarbonato sérico - se a mudança for predominantemente no bicarbonato, então provavelmente que o distúrbio e metabólico. isto e, o bicarbonato vai ser menor que 22. No caso, há uma baixa concentração de HCO3 mas também no pCO2. Ou seja, definição mais correta: ACIDEMIA por ACIDOSE METABÓLICA. E, como o organismo tenta compensar a acidemia diminuindo o CO2, eventualmente através da hiperventilação, o valor do mesmo é bem baixo. ANION GAP = 12.9 Como podemos ver o anion GAP é levemente acima de 12 mEq. E pCO2 esperado - pCO2 esp = 1,5 x Bic + 8 +/-2 = 1,5 x 11,4 + 8 +/- 2 = 17,1 + 8 +/- 2 = 23 - 27 mmHg.

Ou seja, é uma acidose metabólica pura. 0,1 p

3) A acidose metabólica já é um dos critérios de gravidade. Além disto, a saturação de O2 baixa e a PaO2 baixa indica iminência de insuficiência respiratória. Hepatomegalia e outro (6 cm abaixo da borda? Algo está errado!). A creatinina alta e a ureia alta também indicam comprometimento da função renal. Essa criança precisa ser encaminhada já para UTI pediátrica.

AVALIE ESSE CASO CLINICO: (3.89)




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